Luna está inquieta nesta semana... quer por que quer comprar o meu presente, mas o pai viajou e ela fica super ansiosa. Ano passado ganhei dela uma foto nossa com moldura feita por ela mesma com enfeites de coração, tintas glitter, “eu te amo para todo lado” e todas aquelas coisinhas que as meninas adoram. Ela ainda não entende que o meu maior presente é ela.
Costumo dizer que o dia em que Luna nasceu foi o melhor e o pior dia da minha vida. Eu nem preciso dizer porque foi o melhor, né? Mas o pior porque além de toda a dor e nervosismo do parto, eu havia tido uma gravidez difícil, desenvolvi uma síndrome rara (colestase hepática), estava cercada de demasiados cuidados, estava estressada e cansada. Não é bem o cenário que almejamos em uma gravidez. Luna nasceu um pouquinho antes da hora. Na verdade, acho que ela atendeu os meus pedidos porque a Colestase estava me enlouquecendo e há muitas semanas eu não dormia. Então, no dia em que ela deu sinais que viria, eu tive medo de morrer e não poder aproveitar os momentos que planejei viver ao lado dela.
Luna nasceu de cesariana, apesar de tanta dor e contrações, meu caso era delicado. Apesar de prematura e abaixo do peso, o médico arriscou deixá-la no quarto, aos cuidados da avó Regina e do pai, Daniel. Apesar de tudo, ela nasceu com excelente saúde. Eu fui para a UTI e só a vi por poucos instantes na hora que nasceu. Dani havia escolhido uma roupinha amarela, porque a Vovó Cacá, mãe dele, havia dito que a cor dela seria amarelo (havia consultado o anjo do dia. Vovó cacá era muito mística!). Ela cresceu com essa história e apesar de sempre escolher o rosa, quando é perguntada sobre sua cor predileta, diz que é amarelo.
Eu saí da UTI no dia seguinte, foi quando, verdadeiramente, pude prestar mais atenção nela. Eu não conseguia parar de olhá-la no bercinho. Ela dormia e eu chorava e rezava agradecendo a Deus. Bem, a partir daí, parecia que desde sempre eu havia sido mãe. Mais do que isso, parecia que eu havia sido desde sempre mãe da Luna.
Hoje ela está com 8 anos... é maravilhosa, criativa, alegre, moleca, bem moleca mesmo, especialmente quando está na companhia do pai. Quando era menor, até os 5 anos, quando eu adoecia ela dizia que ia cuidar de mim, virava a minha enfermeira, media a temperatura, ficava ali ao lado o tempo inteiro e fazia massagens, que ela aprendeu acompanhando as sessões de massagens da avó. E que mãozinhas ela tem para massagens!
Bem, mas hoje, ela deixou um pouco de lado a enfermeira para se transformar na minha “personal stylist”. E não saio de casa sem escutar a opinião dela. Ela A D O R A! E mesmo que eu não pergunte ela vai logo dizendo o que achou do visual. Opina sobre a maquiagem, sobre o sapato, roupa, bolsa, tudo! E se não concordo com ela, ela vai logo dizendo “ah, mamãe você não sabe de nada, não combina!” (rsrs) Ela sabe que criança veste roupa de criança e não usa maquiagem, com exceção quando é uma brincadeira, festas juninas e danças na escola que exigem produção especial, quando libero, para o deleite dela! (rsrs)
Bem, não é todo dia que estou para ser a melhor mãe do mundo, com paciência, tempo e bom humor. E não é todo dia que ela está para “princesa”. Tem dias que é impossível e eu fico atacada! (mas não fica nem bem contar essa parte aqui, né?)
Bem, Luna está crescendo e como filha de peixe, ela questiona tudo, não aceita respostas evasivas e é difícil argumentar com ela. Fala pelos cotovelos... Mas acho que tem forte personalidade, conversamos muito e a verdade é que não sei o que seria de mim sem ela. Ela me dá esperanças, me faz rir quando estou triste, tem a gargalhada mais gostosa que já ouvi. Se faz alguma tolice é só dentro de casa, para chamar atenção de pai e mãe. Fora de casa é a criança mais educada que já vi. Uma verdadeira lady.
Luna Bararuna, Luna Luneta, Lunática, Lunera. Ela é uma piada, mas também é poesia. E eu não precisaria de mais nada, Luna foi melhor presente que já ganhei na vida.
Filhaaaa, a mãe te ama!!!!
Costumo dizer que o dia em que Luna nasceu foi o melhor e o pior dia da minha vida. Eu nem preciso dizer porque foi o melhor, né? Mas o pior porque além de toda a dor e nervosismo do parto, eu havia tido uma gravidez difícil, desenvolvi uma síndrome rara (colestase hepática), estava cercada de demasiados cuidados, estava estressada e cansada. Não é bem o cenário que almejamos em uma gravidez. Luna nasceu um pouquinho antes da hora. Na verdade, acho que ela atendeu os meus pedidos porque a Colestase estava me enlouquecendo e há muitas semanas eu não dormia. Então, no dia em que ela deu sinais que viria, eu tive medo de morrer e não poder aproveitar os momentos que planejei viver ao lado dela.
Luna nasceu de cesariana, apesar de tanta dor e contrações, meu caso era delicado. Apesar de prematura e abaixo do peso, o médico arriscou deixá-la no quarto, aos cuidados da avó Regina e do pai, Daniel. Apesar de tudo, ela nasceu com excelente saúde. Eu fui para a UTI e só a vi por poucos instantes na hora que nasceu. Dani havia escolhido uma roupinha amarela, porque a Vovó Cacá, mãe dele, havia dito que a cor dela seria amarelo (havia consultado o anjo do dia. Vovó cacá era muito mística!). Ela cresceu com essa história e apesar de sempre escolher o rosa, quando é perguntada sobre sua cor predileta, diz que é amarelo.
Eu saí da UTI no dia seguinte, foi quando, verdadeiramente, pude prestar mais atenção nela. Eu não conseguia parar de olhá-la no bercinho. Ela dormia e eu chorava e rezava agradecendo a Deus. Bem, a partir daí, parecia que desde sempre eu havia sido mãe. Mais do que isso, parecia que eu havia sido desde sempre mãe da Luna.
Hoje ela está com 8 anos... é maravilhosa, criativa, alegre, moleca, bem moleca mesmo, especialmente quando está na companhia do pai. Quando era menor, até os 5 anos, quando eu adoecia ela dizia que ia cuidar de mim, virava a minha enfermeira, media a temperatura, ficava ali ao lado o tempo inteiro e fazia massagens, que ela aprendeu acompanhando as sessões de massagens da avó. E que mãozinhas ela tem para massagens!
Bem, mas hoje, ela deixou um pouco de lado a enfermeira para se transformar na minha “personal stylist”. E não saio de casa sem escutar a opinião dela. Ela A D O R A! E mesmo que eu não pergunte ela vai logo dizendo o que achou do visual. Opina sobre a maquiagem, sobre o sapato, roupa, bolsa, tudo! E se não concordo com ela, ela vai logo dizendo “ah, mamãe você não sabe de nada, não combina!” (rsrs) Ela sabe que criança veste roupa de criança e não usa maquiagem, com exceção quando é uma brincadeira, festas juninas e danças na escola que exigem produção especial, quando libero, para o deleite dela! (rsrs)
Bem, não é todo dia que estou para ser a melhor mãe do mundo, com paciência, tempo e bom humor. E não é todo dia que ela está para “princesa”. Tem dias que é impossível e eu fico atacada! (mas não fica nem bem contar essa parte aqui, né?)
Bem, Luna está crescendo e como filha de peixe, ela questiona tudo, não aceita respostas evasivas e é difícil argumentar com ela. Fala pelos cotovelos... Mas acho que tem forte personalidade, conversamos muito e a verdade é que não sei o que seria de mim sem ela. Ela me dá esperanças, me faz rir quando estou triste, tem a gargalhada mais gostosa que já ouvi. Se faz alguma tolice é só dentro de casa, para chamar atenção de pai e mãe. Fora de casa é a criança mais educada que já vi. Uma verdadeira lady.
Luna Bararuna, Luna Luneta, Lunática, Lunera. Ela é uma piada, mas também é poesia. E eu não precisaria de mais nada, Luna foi melhor presente que já ganhei na vida.
Filhaaaa, a mãe te ama!!!!
2 comentários:
Vocês são fantásticas!!! Acho que as histórias de mães de verdade são bem parecidas. Na minha vida, tudo é multiplicado por 3 menininhas que AMOOO.
Sou uma mãe muito orgulhosa das minhas pequenas também: Andreza Vírginia(10), Alessa Vitória(8) e Amanda Verena(7).
Acredito que boas filhas surgem, porque sempre ao seu lado, está uma família, grandes pais e mães que fazem sua estrela brilhar.
Parabéns pela grande mãe que és. Ah!Quanto a briga de mãe, faz parte, para as tornar grandes mulheres, é com os erros que crescemos. Desde que sempre tenha alguém do nosso lado nos dizendo qual o melhor caminhos a seguir.
Um grande bj.
Amiga, não sei como é ser mãe de menina, pois tu bem sabes, tenho o meu João Pedro. Um menino muito irrequito, alegre, esperto e amoroso.
Imagino que é uma delícia ter uma princesinha por perto para cuidar e amar.
É verdade, "dar bronca" faz parte do mesmo pacote "dar amor". Está tudo certo.
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