quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Música para o novo Ano!






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Queridos amigos,
2009 foi um ano de muitas surpresas e mudanças para mim. Coisas muito boas me aconteceram e pessoas maravilhosas entraram na minha vida. Outras pessoas, apenas reafirmaram sua permanência infinita no meu coração. Termino o ano agradecendo muito - a Deus, à família e aos amigos. Pedidos são poucos: apenas que não falte a mim e aos meus o essencial para se viver com qualidade.

A música no cartão (Oxalá), é o meu voto de Feliz Ano Ano Novo para vocês. Ela só deseja coisas boas. Oxalá, significa "queira Deus" e quando a escutei pela primeira vez foi num show inesquecível do grupo Madredeus, ao ar livre em Belém há alguns anos (um dos shows mais lindos que já vi na minha vida. Tereza Salgueiro estava deslumbrante). Naquele ano, de fato, eu estava à espera de muitas mudanças e coisas boas para minha vida... contava poucos meses para a chegada de Luna. Então, para mim, naquele momento, esta música ganhou um significado muito grande e eu nunca a esqueci. Hoje, eu a devolvo com uma linda ilustração pra vocês.

Então, "queira Deus", que 2010 seja um ano de muitas boas surpresas para todos vocês e que todos tenhamos paz, felicidade e uma consciência maior de nosso papel neste planeta. Que plantemos sempre as melhores sementes, para que a colheita seja de bons frutos!

Obs: a arte deste cartão é de autoria da artista plástica e minha querida amiga Michelle Cunha e eu me "apropriei" porque uma delicadeza assim, sem fim, precisa ser compartilhada e semeada para mais pessoas. Agrada-me compartilhar com vocês.

Um beijo muito carinhoso a todos e um muito feliz Ano Novo!!!!
Sil.

domingo, 27 de dezembro de 2009

3.5: muitos sonhos e desafios ainda!


Eu não disse que eu "tô" me achando?! (rsrsrsrs)

Falando sério...
Estive pensando nas mudanças que a gente sofre ao longo dos anos, as emocionais e físicas, também.
Aos 20 anos eu não sabia direito o que queria ser na vida, mas sabia que era no campo das artes. Além disso, foi mais ou menos por aquele período que senti pela primeira vez o gosto inesquecível e delicioso da liberdade. Sou capaz de lembrar com detalhes a primeira vez que experimentei e tive consciência dessa sensação: estava em São Luís, sentada à beira do cais sozinha, olhando o sol se pôr sobre o mar. Eu devia ter uns 19 ou 20 anos. Trabalhava com pesquisa de opinião para o Datafolha e por isso viajava de 15 em 15 dias para o Maranhão.
Eu estava ali, completamente sozinha diante de um mundo novo que era a minha vida adulta. Mas eu não me sentia só, eu estava feliz, porque estava fazendo conquistas, desbravando terras, conhecendo pessoas e me auto-afirmando gente no mundo. Eu tinha muitos sonhos e nenhum medo. Ah, e eu não era assim, digamos, "glamourosa", eu fazia o tipo "menina-maluquinha". Mas graças a Deus, os anos melhoram a gente! Ufa!
Ainda posso sentir o gosto daquele vento quente e aquela luz de fim de tarde batendo no meu rosto. Naquela época o meu desafio era provar para os meus pais que eu podia fazer tudo que eu quisesse e correr atrás dos meus sonhos, sem deixar de ser responsável.
Hoje, aos 35, tenho experimentado outros desafios e o maior deles é justamente o contrário dos 20 anos: provar, não mais para os meus pais, mas para mim mesma que posso ser responsável sem deixar de correr atrás dos meus sonhos. Sim, porque a vida às vezes nos traz responsabilidades que muitas vezes nos fazem esquecer que podemos ser mais leves e que não precisamos abandonar nossos sonhos. É mesmo um desafio diário e às vezes, muito difícil de cumprir. Continuo tentando. Talvez não tenha mais a leveza nem o "corpitcho" dos 20 (rsrsrs), mas quero continuar acreditando naquela menina corajosa que conheci, quando os mais velhos achavam que eu ara apenas uma menina utópica demais, meio "flower power" e que apenas sofria de mal da idade.
Bem, eu acho que continuo "sofrendo" do mesmo mal até os dias de hoje, porque não deixei de sonhar; não deixei de acreditar sempre em primeiro lugar no lado bom das pessoas (ainda que quebre a cara algumas vezes); não deixei de ser eternamente apaixonada pelos meus amigos; não deixei de querer sempre fazer com que as pessoas que amo e que adimiro se sintam especiais, ainda que tenha menos tempo para me dedicar a elas hoje; continuo a crer que amor, liberdade e respeito são a fórmula da felicidade à dois; não deixei de gostar de comer sorvete de creme com café expresso; não deixei de gostar de pizza de aliche porque é salgadinha; ainda não desisti de aprender francês e inglês; não desisti de um dia ir a Nicarágua só para estar mais uma vez com dois dos meus grandes amigos; não desisti de um dia poder conciliar uma lojinha bem lindinha com minhas funções de professora; não desisti de ter minha casa antiga pintada de azul, com piso hidráulico ou de madeira e com flores no jardim; não deixei de gostar imensamente da cor azul e de turquesa; não desisti de um dia conhecer a Disney, só que agora, levando na bagagem a Lulu.
Enfim, o que estou tentando dizer hoje, é que tudo isso é e sempre foi a minha essência. E o que sou, ainda que hoje não consiga praticar plenamente, vive dentro de mim e é o que me mantém viva.
Eu devo ter mudado muito em alguns aspectos. Os anos fazem isso com a gente, ainda bem. Acho que os anos vão, digamos, melhorando a gente, refinando nossos gostos, aprimorando nosso paladar, lapidando-nos e nos tornando mais seletivos e menos "suicidas" e, quem sabe, seres humanos melhores. Essa é parte boa de completar hoje 35.
Confesso que estou instropesctiva. Mas olhar pra dentro é necessário e ajuda a melhorar o nosso lado de fora. Introspecção não é sinônimo de tristeza, mas de coragem para assumir nossas fragilidades, necessidades, defeitos, erros e acertos. Eu hoje fiz as pazes com o espelho e ele me disse coisas bonitas... Vou aproveitar e passar um batom, um rímel e quem sabe, convidá-lo pra beber um vinho! (rsrsrs)
Um beijo!
Sil.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Uma pessoa muito especial!

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Hoje é dia de Adriana Meschede!

Hoje não vou postar nenhuma bolsa. Hoje só vou colocar muitas fotos nossas, porque essa pessoa é muita coisa e mais um pouco na minha vida.
Acreditam em alma gêmea?! Eu acredito. E acredito também, que nossa alma gêmea não precisa ser necessariamente, do sexo oposto.
Adriana está na minha vida há 15 anos. É minha melhor amiga, minha irmã, às vezes minha mãe, às vezes minha filha. Não à toa, ela também é madrinha da minha filha, Luna. A gente é muito igual em sentimentos, emoções, sonhos, angústias etc. A gente cuida muito uma da outra, espiritualmente. A gente diz que se ama, sempre que nos falamos.
Atualmente, ela mora em Paris. Quando ela foi embora, eu senti um misto de alegria e tristeza. estava feliz pelas conquistas dela, mas tinha medo de não saber sobreviver sem ela por perto, sempre presente com sua risada inconfundível, com sua alegria. Eu tinha medo de me sentir muito só. Mas tudo deu certo. Mesmo ela longe, eu sinto que ela sempre está aqui pertinho.
A gente fala muita besteira, mas muita abobrinha juntas... coisa de melhor amiga, né? E a gente se diz muita coisa linda uma pra outra também... assim, sem medo de ser piegas, mesmo.
Lembro de certo ano, que no dia do meu aniversário, ela passou o dia inteiro me dando "feliz aniversário". Ela "pertubou" ligando o dia todo e toda vez que eu atendia, ela dizia "é só pra te dar feliz aniversário de novo!" (rsrsrs).
Pois é, eu e ela somos muito parecidas e às vezes até enjoa. Às vezes, praticamos telepatia, quando uma advinha os pensamentos da outra, aí a gente se liga e diz: eu sabia que estavas pra ligar!" (rsrsrs)
Sabe, eu vou contar um segredo a vocês: eu andei meio "jururu" há pouco tempo atrás, sabe gente (acho que era o inferno astral). Daí que a minha estima andou balançada. Daí que fiz umas tolices, que só a melhor amiga perdoa. Isso aconteceu quando recentemente, ela veio ao Brasil. Graças a Deus que ela estava aqui!!! Ela me cuidou, levantou o meu astral e me fez ver as coisas pelo lado bom. Em 15 anos, nunca brigamos, nunca nos estranhamos e sempre nos respeitamos.
Daí gente, que se eu fosse contar toda a minha história com ela, tudo que já vivemos juntas, as alegrias, tristezas, farras, não ia caber neste blog.
Este post é só pra tornar ainda mais público o grande amor que tenho por ela e para dizer que sou muito grata e feliz por tê-la na minha vida. Acho que eu me sentiria mais só no mundo se ela não existisse.
Este post é pra dizer também: FELIZ ANIVERSÁRIO, SRTA. ADRIANA!!!

Ela dificilmente vai deixar comentário aqui... ela é meio avessa à internet, sabe? Só usa email (hehehe)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então, é Natal!

Personas muy queridas,

Hoje eu só quero agradecer por tudo que me foi permitido viver neste ano, pelas conquistas pessoais, pelas amizades fortalecidas e pelas novas e não menos queridas amizades conquistadas aqui na "blogosfera" e fora dela também.
Acho que Deus começou a colocar minha vida no eixo agora. Tenho me esforçado, mas Deus também tem sido generoso.

Eu não preparei nenhuma mensagem mais elaborada de Natal e, na verdade, gente, O período Natal pra mim é um momento de muita reflexão em que eu geralmente estou mais recolhida... não sei se exatamente pelo Natal, ou pelo meu aniversário que é próximo. O fato é que fico mais introspectiva. Não fico triste, não... apenas mais recolhida, porque uma hora no ano a gente precisa se permitir esse tempo, creio.

Hoje eu recebi um texto maravilhoso de uma amiga e é ele que eu quero deixar pra vocês, como parte da minha reflexão, como a minha mensagem de Natal para vocês. Espero que gostem!

Desejo a todos que possam realizar em si mesmos cada passo da paz tão almejada no mundo e nos nossos corações e que Jesus esteja sempre presente em nossos corações com o todo o seu magnífico significado!
Viva Jesus!
Feliz Natal!
Sil.


AS SETE FACES DA PAZ AIMARA

Aquela “paz completa”, como sabiamente a definem os índios aimaras (ou aimarás ) ao redor do lago Titicaca, na Bolívia, ensina que nenhum ser humano está em paz se não realizar os sete aspectos diferentes de paz:

A primeira é a paz lá para cima; é a paz com o sagrado, com os espíritos, com o mundo sobrenatural, com aquilo que a gente não sabe exatamente se existe ou não existe de fato, o que é. Sem essa paz, lá para cima, a gente não está em paz.

A segunda paz é para baixo, para os pés, onde a gente pisa; é a paz com a terra, é a paz com o solo. Não há paz no meio das tempestades, não há paz no meio da seca; não há paz nos vendavais; não há paz com aquecimento global. É preciso ter a paz lá para cima e é preciso ter a paz lá para baixo.

A terceira paz é à direita, onde eles, os povos tradicionais, colocam a família. A paz para cima e para baixo, sem a paz familiar, não está completa. A paz sem os irmãos, sem os pais, os filhos e netos, a paz sem aqueles com quem a gente vive é uma paz incompleta. Por isso, é preciso a paz com os espíritos lá em cima, a paz com a terra lá em baixo e a paz com os familiares à direita.

A quarta paz é a paz à esquerda, com os vizinhos. Se você tem paz com seus familiares, mas os vizinhos, no outro lado da cerca, não o deixam em paz ou você não os deixa em paz, você não está em paz. Nós não vamos ter paz se os nossos vizinhos não estão em paz. É preciso a paz para a esquerda, a paz com os vizinhos.

A quinta paz é a paz para a frente. Os índios aimaras, ou aimarás dizem, de uma maneira muito sábia, que para frente é o passado, que a gente vê. Para trás é o futuro, que a gente não vê. É preciso paz com o passado. Quem tem remorso não tem paz. Quem carrega culpa não tem paz. É preciso paz com o seu passado.

A sexta paz é para trás, é com o futuro, porque você não está em paz se, mesmo estando tudo bem, você tiver medo do próximo dia, do próximo mês, do próximo ano. Se você tem medo de que haja uma guerra, se tem medo de perder o emprego, se tem medo por causa de uma doença grave de algum familiar, você não está em paz. Você precisa da paz com o seu futuro.

E a sétima e última paz é para dentro, é a paz consigo mesmo. Porque, se todas as formas de paz existem, mas para dentro de si você não está em paz, por doença, por descontentamento, por infelicidade, a paz não é completa.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Feliz aniversário!!!

2000.
Ele e as filhas
2006.
Ele é parte da minha história. Hoje é o dia dele. Feliz aniversário, Dani, querido! Que continues sempre meigo, doce e companheiro. E que cada vez mais Papai do Céu te presenteie com muito sucesso e reconhecimento!
E como recordar é viver, eu te deixo esta singela homenagem.
Amor sempre,
Sil (e Luna também, claro!)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Um ano de Pomar e muito que comemorar!!!

Cariños!!!!
A correria dos dias tem sido tamanha que eu mesma quase ia esquecendo que hoje a minha "querida" Pomar está completando 1 aninho de vida. Isso mesmo, para mim, parece que já faz mais tempo, mas exatamente no dia 16 de dezembro do ano passado ela estreava no Caixa de Criadores. Na verdade, eu já participo do Caixa há 6 edições, três vezes com outra marca (mas isso é uma outra história...) e três com a Pomar.
Eu estou muito feliz e tenho muito que comemorar, pois desde que criei a Pomar e este blog, muitas coisas boas me aconteceram, entre elas, poder estar aqui hoje, compartilhando um pedacinho de mim com amigas tão queridas que apareceram na minha vida ou que, cujas amizades se fortaleceram através do blog ou da Pomar!
Há um ano, a Pomar ainda não sabia direito a que vinha, mas foi graça a minha querida Michelle Cunha, que criou minha primeira marca, que pude colocá-la na avenida. Hoje, a Pomar já sabe bem o caminho que quer percorrer e até ganhou uma marca nova, graças também a outra querida amiga, a Desirée, que acho que define melhor o seu perfil comercial.
Eu não tenho como agradecer estas duas amigas tão queridas e importantes no processo de vida da Pomar.
Enfim, gente, eu não poderei escrever tudo que eu gostaria, porque estou hiper, mega, ultra atrasada para a festinha dos alunos da APAE e preciso correr pra lá. Eu queria mesmo era dizer o quanto é importante esta data pra mim (aos poucos vou explicando todos os motivos) e o quanto é importante o carinho de todas vocês comigo e com minha marca.

Eu fiz um cálculo rápido e um pouco impreciso de tudo que a Pomar já produziu e já ganhou em um ano. Vocês são parte disso. Muito obrigada!!!!
Parece pouco, mas para mim já é muito, principalmente, porque sou uma "empresa" de um funcionário só, mas que tem designer de produtos, designer gráfico, , boy, contador, assistente, redator, blog-manager, comprador etc etc etc... Tudo eu pessoal, eu só não costuro!
Então, confiram comigo:
8 carteiras society
50 carteiras
12 mochilas
2 porta-óculos!
30 necessaires
115 bolsas de todas as coleções e linhas
20 caderninhos
20 cintos
50 pares de "Maria-Francisquinha"
52 Seguidoras

... e incontáveis e verdadeiras amigas!!!!
Beijos,
Sil.

...Fui!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Pra sempre...

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É hoje!
Parabéns Dani, querido, por mais esta esta etapa realizada e concluída!!!
"Pra sempre" hei de me orgulhar de suas conquistas (elas são um pouco minhas também, acredite!)
Sil.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Tira-colo Carol - estampa mamuskas, preta.

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Bolsa confeccionada em tecido 100% algodão; todas as partes estruturadas; forro interno em failete; bolso interno; laço destacável em tecido estampado 100% algodão, estruturado com manta acrílica (preso com alfinete de segurança)
Carolzinha e eu, em plena produção do Salão Internacional de Humor da Amazônia, onde a gente trabalhava paca e até se estressava, mas também se divertia muuuito!


"Carolina... Maravilha de mulher!

Carolina é uma menina bem difícil de esquecer
Anda bonita e um brilho no olhar
Tem um jeito adolescente que me faz enlouquecer
E um molejo que eu não vou te enganar

Maravilha feminina, meu docinho de pavê
Inteligente, ela é muito sensual
Te confesso que estou apaixonado por você
Oh! Carolina isso é muito natural" (Seu Jorge)

Essa música traduz um pouco dessa minha amiga, que nem é Carolina, mas é Carol. A Carol é amiga mais recente, digamos, de dois anos pra cá. Nós já trabalhamos juntas algumas vezes, produzindo eventos culturais. Foi quando aprofundamos mais nossos laços e pude descobrir uma pessoa linda, meiga, brincalhona, mas extremamente profissional. Carol é uma produtora cultural completa! Além disso, é cliente e fã declarada da Pomar. A gente se adora e sempre que se encontra a gente fofoca sobre os bastidores do mundo da produção cultural em Belém, mundo do qual já ando mais afastada, mas que adoro estar por dentro, é claro!
Vamos deixar claro: fofoca branca, né, gente! Afinal, amigas que não "fofocam", não são amigas!
O importante é que resolvi homenagear através da Carolzinha, também as outras "Caróis" que existem na minha vida e que são tão queridas quanto esta coisinha meiga aí da foto, que tem cara e idade de menina, mas que na verdade, é um exemplo de maturidade, coragem e determinação.
Obs1: observem que na foto aparece um detalhe de uma bolsa feita por mim.
Obs2: Observem também que a blogueira que vos fala estava bem "gorducha" na foto... ou melhor, não observem, não! Deixem essa parte pra lá! - o engraçado é que eu estava com menos peso do que tenho hoje!)
Obs 3: homenagem estendida, para as queridas Ana Carolina do Moda para quem tem estilo, que mesmo tão longe tem estado sempre presente por aqui e para a Carol, da marca Carol Bela, que já me abriu as portas de sua loja e que é sempre tão doce e meiga e para a Carol Vendramin,da marca infantil Petit Jolie, nova amiguinha e parceira no nosso espaço no Caixa de Criadores.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nosso cantinho no Caixa de Criadores

Da esquerda para direita: arara e manequim da Mucha com a coleção Laços (de Paloma Pamplona); penteadeiras de época com os acessórios de Naisha Cardoso; arara da Pomar com a coleção Chérie; arara da Petit Jolie (Letícia Bittencourt e Carol Vendramin), única marca infantil (retrô e liiiinndaaaa!) marcando presença no Caixa de Criadores.
A amiga "Mari" (Mariana Bibas), bagunçando, mas alegrando a minha arara.
Bia Galvão, fazendo uma visitinha.

Nesta edição do Caixa, a Pomar está dividindo o espaço (que se chamou "Closet") com as marcas Mucha, Naisha Cardoso e a infantil Petit Jolie. Nosso espaço ficou um charme, principalmente, porque as marcas se comunicam; desfilam pelo mesmo bom gosto, qualidade e conceito. Então, não há conflito de estilos, de modo que o espaço ficou muito harmonioso e agradável (tirando a sacola da Naisha jogada embaixo da penteadeira, que não ornou e que na hora da foto, não percebi! rsrs).
Ai, o nosso cantinho ficou lindo mesmo! Um cantinho feito com amizade, carinho e respeito.
bjk minha,
Sil.

Laçarote Regina - estampa bolas multicoloridas

Eu e mamãe. Dez/2004.

Minha mãe se chama Regina, que vem do latim e quer dizer "Rainha". Regina é a rainha-mãe do nosso pequeno reino de mulheres - mamãe, eu, Luna e Sofia (minha sobrinha). A mãe da gente é o primeiro laço de amizade que estabelecemos nesse mundo e é o que vai durar mais tempo (bem, isso é regra geral, mas tem lá exceções, né?).
Minha mãe é uma querida amiga. E como toda amiga, temos lá nossos dias de estranheza, mas no final das contas, sabemos que nos temos e que somos cúmplices uma da outra. Nós nos ajudamos muito nesta vida. É assim, eu preciso dela e ela precisa de mim. Ela tem orgulho das coisas que crio e eu tenho orgulho de ser filha dela, porque mamãe é um ser humano muito humilde, uma mulher forte, um coração gigante.
Foi mamãe quem confeccionou as bolsas deste modelo da coleção, com todo o carinho que só mãe faria pela gente. Por isso, é justo que a bolsa receba o seu nome de rainha, ainda que seja uma bolsa de princesa. Então, de rainha para princesas, esta "Laçarote Regina" ficou tão "candy", tão doce feito amor de mãe, nossa primeira amiga na vida.

Confeccionada em tecido 100% algodão nacional; alças em tafetá verde; estruturada com nylon resinado; forro em failete com bolso interno.

domingo, 29 de novembro de 2009

Para minhas queridas amigas...

Eu falei pra vocês que a Coleção Chérie se inspira e se dedica aos verdadeiros laços de amizade e ela só aconteceu de verdade porque eu pude contar com a ajuda, boa vontade e a energia positiva de boas amigas. Essas pessoas que me cuidam e me põem pra cima quando não estou bem, ou que se dispõem a me ajudar na prática, comprando o meu material durante uma viagem; oferecendo o carro quando não tenho como carregar as coisas de um lado pro outro ou dando carona pra eu não ter que voltar pra casa de ônibus; ou ainda simplesmente, rezando por mim.
Amigos são minha âncora nesta vida, meu porto-seguro, a segunda família que escolhi para que de alguma forma eu me sinta mais protegida.
Por isso, eu cuido dos meus amigos, porque me são caros e a coisa que mais temo é perdê-los. E se me afasto, é porque não era amigo. E, de verdade, gente, eu poderia ter todas as riquezas do mundo, mas sem amigos eu não seria nada.
Então, aos poucos, entre uma bolsa e outra, vou falando pra vocês o que penso sobre a amizade e homenageando algumas amigas queridas que batizarão cada bolsa. Talvez eu não consiga homenagear todas, afinal, a coleção é mini mesmo, mas isso não significa que não estejam desde já homenageadas nesta coleção.
Meninas maravilhosas da minha vida, esta coleção eu fiz com o meu coração repleto de bons pensamentos por vocês!!!

Especial thanks for: Mamãe, Paloma e Lúcia, Desi (pela nova logo), Vera, Luti, Dri Meschede (que me cuida muito, mesmo tão longe), Bibi, Mari, Tati, Help, Gisele Belém e Luna (minha amiguinha mais querida, para quem tem me faltado tempo, mas que tem muita paciência com esta mãe tão ocupada e estressada)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Coleção Chérie - Tags


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Queridas,
Estou com o tempo apertadíssiomo e por isso, ainda não deu nem pra falar da nova coleção (eu diria, mini-coleção).
Mas se não perceberam, já comecei a dar pistas toda vez que falo das amigas "queridas" aqui no blog.
A nova coleção é inspirada pelos laços de amizade e é dedicada às queridas amigas do coração. Por isso, usei estampas alegres, com muito poá, laçinhos e mamuskas (afinal, nosso primeiro laço forte de amizade e cumplicidade é com a mãe, né?). Uma amizade tem que ser assim, alegre e descontraída, delicada. O item principal da coleção são os laços, como signo mais forte dessa relação.
Ainda não tenho fotos dos produtos (ai gente, não tenho dado conta de tudo sozinha! só um desabafo), mas prometo que terei em breve.
Deixo os tags das bolsas e carteiras que eu mesma criei para vocês irem sentindo o gostinho do que vem por aí.
Um beijo no coração, queridas! Espero vocês no Caixa de Criadores! (a partir de sábado, das 14h00 às 20h00)
Sil.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ontem foi dia de Tatira!


Acho que a Tati é a amiga mais divertida, mais animada, mais baladeira e mais alto astral que eu tenho. Mas não é só isso: é a uma das amigas mais determinadas e uma das que mais trabalham que eu conheço. Não é à toa que a fama dela já ultrapassou as fronteiras de Belém com as bijus maravilhosas feitas a partir de tecido, da sua marca Tita Maria.

Hoje nos falamos e ela estava triste comigo... Quer dizer, triste não, porque a Tatira não é moça de ficar triste, ela estava mesmo era P da vida comigo porque eu esqueci o aniversário dela ontem.
A Tati é do tipo "falem bem ou falem mal, mas falem de mim!" (rsrsrs). Ano passado fizemos uma big farra do outro lado do rio no dia aniversário dela. Este ano, tanto eu como ela estamos nessa loucura que são os preparativos do Caixa de Criadores. Tanta loucura, que eu cometi a gafe de esquecer de ligar pra ela ontem.
Vou falar uma coisa, a Tati é dessas amigas que faz bem estar perto dela, porque ela contagia e mesmo quando é negativa ela é positiva de tão descontraída e divertida que ela é. A gente já fez algumas farras juntas, outras vezes a gente pega leve e curte juntas os nossos filhotes, Otto e Luna (que são outras duas figuras, afe!).
Amigaaaa, eu posso ter esquecido o teu aniversário, mas é muito difícil esquecer o quanto é bom estar ao teu lado em todas as horas da nossa amizade! Você é uma das minhas queridas do coração! Eu te adoooooooro!!! Você vai longe!
Eu sei que o aniversário foi dia 23, mas os desejos de felicidade são eternos.
Bjs,
Sil.
Ps: mais sobre a marca Tita Maria aqui, no blog da loja dela, que é em parceria com outras 3 marcas.

Hoje é dia de "Biar"!

Hoje é dia de Bia e eu resolvi ficar "biando" aqui no blog, porque Bia é amiga mais que querida. É amiga do coração que amo tanto e que não poderia deixar de homenagear aqui no blog.
Sei que ela vai ficar chateada porque não conseguirei vê-la hoje. É que os dias estão tão apertados pra tanta coisa que tenho que fazer, que não é que não dê, é que não dá... entendeu, Biazinha!

Bia é menina prendada... é que ela não divulga, mas cria roupas muito maravilhosas para a sua marca MissB. Além disso, ainda estou pra conhecer alguém que entenda tanto de "style" como ela!

Ô seguidoras... façam um favor... digam pra Bia, lá no blog dela, que ela é muito boa nas coisas que ela faz!!! Digam, digam, que ela precisa ouvir! Ah, digam também que eu a amo muito! Obrigada! (rsrsrs)
Bibi, amiga, meu coração e meu pensamento estão contigo neste dia. Que Deus ilumine sempre a tua vida e os teus sonhos de menina e de mulher.
Feliz aniversário, Bibi!
Beijos,
Sil.

domingo, 15 de novembro de 2009

Chaveiros

Papai do Céu,
Neste fim de semana eu fiz quase todo o meu dever de casa. Eu trabalhei até altas horas da madrugada. Estou muito exausta, mas não vou reclamar, não. Só estou comentando. (rsrsrs). Mas eu só queria te pedir pra me ajudar a achar alguém que execute mais este projeto criado com tanto amor e carinho.
Obrigada papai do Céu!

Ps: Ah, Eu queria pedir também, que proteja e abençoe todas as amigas queridas que vem aqui visitar o meu blog e que me deixam recadinhos cheios de carinho e simpatia. E também que ilumines todas as amigas talentosas que estão se empenhando para terminar as suas coleções para o Caixa de Criadores!!!! (isso é muito importante, Papai do Céu!)

sábado, 14 de novembro de 2009

Marca do coração!

Ai gente, eu estou muito apaixonada pela nova marca! Eu não consigo parar de olhar pra ela. Coisa de mãe coruja, né? (rsrs)
bj,
Sil.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Post dedicado - Quero vê-la sorrir, Mi

Para Michelle Cunha, porque hoje é o dia dela!

Dani, eu e Michelle. 2007.

Michelle é artista de plástico, mas nas horas vagas ela é artista plástica mesmo, e também, ilustradora, designer gráfico e mais um monte de coisa que ela inventa de ser, só pra humilhar os "coleagas"!
Em dias de festa ela assina o pseudônimo de "Eucir Di Virto".
Ela é sensível, talentosa, amiga e, de vez em quando, casca grossa (mas não fica bem falar mal "das pessoa" no post, né?)
As festas dela são inesquecíveis (para aqueles que não sofrem de amnésia alcoólica) e são famosas por durarem mais de 5 dias. Haja alegria!!! (ela sempre perde o emprego quando faz festa de aniversário... êêê, bricadeirinha! rsrsrs)

Amigããã, eu te faço essa singela homenagem hoje ... não consegui lembrar de outra música para comemorar o teu dia. (Eu sei que vc vai morrer de rir, afinal, recordar é viver! E viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu!
Um brinde pra tu!!!

Trabalhos da Michelle.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Atemporal sempre


sábado, 31 de outubro de 2009

Dia do Saci!!! - por Lúcia Gomes

Trabalho de Lúcia Gomes. Performance/Fotografia. 2009.

Para quem não sabe, apesar de não termos Halloween no Brasil, temos o Dia do Saci, aquele moleque levado que vive aprontando peças por onde passa!
Para comemorar este dia, a colega Lúcia Gomes, que é uma artista plástica daqui da terrinha, mas que agora está morando na Suécia (ou será Suíça???!!), fez esta homenagem e mandou pro povo daqui por email (em slide e, que eu transformei em vídeo, para poder compartilhar com todo mundo aqui).
Lucinha é menina muito querida, mas muito... muito levada! Olhem o que ela aprontou com a pobre Monalisa pelas florestas européias!!!
Lucinha é o próprio Saci!
Obs: para conhecer mais o trabalho de Lúcia Gomes, clique aqui.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Senta que lá vem a história - parte 2

AS BIJUTERIAS
Entre 2003 e 2005 eu fiz coisas assim. (clique na imagem para ampliá-la)

Em 2007 eu fiz bijuterias como estas. (clique na imagem para ampliá-la)

Não me lembro bem quando comecei a fazer bijuterias. A sensação que tenho é que tenho esse hobby desde a vida inteira. Fazia para uso próprio e para dar de presente às amigas. Mas foi por volta de 2003 que comecei a vender as peças de forma mais profissional. Trabalhava em um bar-café (maravilhoso) chamado "Almazen" (um bar frequentado por intelectuais e artistas), que era da amiga Michelle Cunha. Lá, eu era responsável pela lojinha anexa ao café e foi lá que comecei a vender de forma mais sistematizada.
Ainda tenho muito material e ainda curto muito fazer as bijus, mas o tempo já não é mais tão generoso para essa atividade.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Precisa-se de voluntários!!!

Eu já sou voluntária nesta campanha.
Ajudem a divulgar!!!
Beijos,
Sil.
Clique na imagem para ver os detalhes

sábado, 24 de outubro de 2009

Caminhando...

Luna inciciou a evangelização no Caminheiros do Bem.
Cuidar da beleza externa é importante, né gente, mas cuidar do espírito é fundamental!

Um domingo iluminado para todos!!!

beijos,
Sil.

Pomar na loja das amigas...

Algumas das últimas peças da Coleção Amores estão à venda na Loja da Mariana Bibas / Maria Belém / Só Maria, que Fica na Generalíssimo Deodoro, entre Domingos Marreiros e Boa Aventura da Silva.
A loja é uma fofura e muito chique e tem os acessórios da Mariana Bibas, as roupas bem estruturadas, meigas e charmosas da Clara Carneiro (Maria Belém) e da Carina Moura (Só Maria).
Abaixo, foto das meninas talentosas e da loja, que é uma doçura. (desculpem, meninas, afanei as fotos do blog da Clara, pq não tinha nada em arquivo).
Clara, Mariana e Carina

domingo, 18 de outubro de 2009

Processos Criativos

O texto abaixo é resultado do "Laboratório de Criativação" do Senai Cetiqt, que participei em setembro, como parte do lançamento do Diário de Inspirações para o Design de Moda - Verão 2010/2011. (O catálogo é maravilhoso!!!)
O laboratório previa trabalhar planejamento de coleção. Fiz dupla com minha amiga Paloma, da marca Mucha e simulamos uma única marca, já que nossas marcas falam a mesma língua.
O primeiro passo consistia em criar um painel com colagens definindo a nossa personagem, nosso público alvo;
O segundo passo era descrever essa personagem em texto, de forma que criamos a Olívia, a mulher da nossa marca. (não é um nome romântico?);
O terceiro passo era escolher um local turístico da cidade como argumento atrativo da coleção e criar novo painel e um texto que dissesse desse lugar algo que o tornasse sedutor aos olhos de nosso cliente;
E o quarto passo era desenhar uma mini-coleção, tendo como foco o público-alvo, ou seja, a nossa Olívia e como tema o lugar escolhido.

Ao invés de um painel que falasse do lugar que escolhemos, preferimos fazer um postal para a nossa amiga Olívia e, falamos, através desse postal do Borboletário do Mangal das Garças, um belo parque ecológico de Belém. O resultado está abaixo. Infelizmente, não tenho os desenhos da coleção aqui comigo,mas foram roupas românticas, com laços e detalhes que fazem referências às asas de borboletas em vestidos e batas muito líricas.

Descrevendo a personagem:

Olívia é uma mulher fascinante: madura, mas com certa meninice e inocência em suas atitudes, que entretanto, lhe conferem todo o seu “sexy apeal”.

Sim, Olívia é sexy! Como não sabe ser de outro jeito (aquele jeito de ser sexy e provocante que a maioria das mulheres e também dos homens acreditam que é ser sexy), ela tira proveito do jeito que sabe ser e explora todo o potencial de seu gestual delicado: extremamente meiga, educada, bem humorada e com certo olhar e sorriso maroto de menina descobrindo as maravilhas do mundo, não importa em que mundo esteja. Porque Olívia, além de tudo e apesar de determinada na vida, é uma mulher sonhadora e não é difícil encontrá-la com os pés descolados do chão, seja pelo romance que esteja lendo no momento, seja imaginando a viagem das próximas férias ou mesmo fantasiando seus desejos mais íntimos. E são os sonhos que a movem verdadeiramente. E como tem alma de menina, carrega consigo as dúvidas e paixões da juventude.

É uma mulher culta e informada. Gosta de arte, cinema e literatura e quando pode, vai a concertos eruditos. Entretanto, consegue gostar de boa música pop e comédia romântica na mesma proporção. Acha a vida sem graça sem que possa rir de si mesma. Tanta flexibilidade permite com que ela se relacione com facilidade em diversos meios sociais, sempre com desenvoltura e muita simpatia. Não é do tipo hiper-mega-ultra popular, mas é um tipo que as pessoas tem prazer em ter por perto, não só na hora de diversão: Olívia é a amiga que tem sempre uma palavra de conforto e se lhe faltam as palavras, há sempre um gesto, um se fazer presente que não passa despercebido.

Delicadeza, respeito, sonhos e amor são palavras que orientam a sua vida e seu jeito de ser no mundo. E essa atmosfera também imprime o modo de morar e suas preferências de lazer. Gosta de ambientes aconchegantes. Assim, lojas, livrarias e restaurantes com layout do tipo “mi casa es su casa” são a sua melhor opção. Sua casa mistura, com harmonia, objetos de design contemporâneo e decoração com certo perfume retrô. Ela detesta ambientes comprados prontos ou montados inteiramente por um decorador, sem a identidade do seu dono. Ela também guarda uma caixa com acessórios que herdou de sua avó ou que garimpa em brechós, mas que não ficam guardados... em algum momento vão compor o “look” romântico-contemporâneo que ela tanto gosta e no qual se sente mais confortável e sexy.

Um de seus programas preferidos é um improvisado “petit-comité” na casa das amigas, desses de se passar horas falando, bebericando e “comericando” até se esgotarem todos os assuntos femininos, do esmalte da moda até a última transa em que foi nas nuvens com o príncipe da vez.

Ela é design gráfico de uma importante editora e é bem sucedida profissionalmente, mas não ostenta luxo pelo luxo apenas. Tem fascínio por viajar e aprecia tanto um lugar mais rústico, porém aconchegante, como as pequenas cidades mineiras, como ir à Paris no verão. Mas o mais importante é poder compartilhar desses momentos com as pessoas que ama.

Olívia é uma mulher muito prática, que e usa a tecnologia de forma consciente e funcional. Não é consumista, do tipo que compra compulsivamente, mas é capaz de se derreter de paixão diante de um sapato ultra lindo e diferente numa vitrine e ficar de bolsos vazios!

Cartão postal: Borboletário do Mangal das Garças -Belém-PA

Querida Olívia,

Que maravilha saber que você vem à Belém! É uma cidade cheia de encantos e apesar do calor, tenho certeza que você nunca mais vai esquecer os perfumes, as cores, os sabores e, quem sabe, os amores daqui. Haverá de ter cuidado para não se deixar enfeitiçar pelo boto!

Não podes deixar de ir ao Mangal das Garças, um parque ecológico belíssimo à beira da Baía do Guajará. Lembre-se de reservar um tempo para aproveitar a brisa à beira do rio. O por-de-sol no píer é encantador!

É claro que uma parada para um drinque e um bom pescado com iguarias típicas preparado pelo melhor chefe da cidade no charmoso restaurante Manjar das Garças não pode faltar nesse roteiro. Ainda mais se você estiver acompanhada! Ulalá!

Mas vou confessar: o que mais me lembra você nesse lugar mágico é o borboletário, porque é latente a memória de nossa fascinação juvenil pelas borboletas: os diários, cujos registros de nossos amores de adolescentes sempre decorados e simbolizados por desenhos de borboletas; a primeira tatuagem, discreta e pequenina... Isso sem falar de toda a metáfora que as fases da borboleta pode significar no contexto dos longos anos de nossa amizade.

Ah, recordar é viver! E sei que você vai entender essa minha nostalgia repentina quando estiver lá dentro do borboletário do Mangal das Garças. É apaixonante ver dezenas de borboletas voando ao redor como num balé improvisado. Além disso, a biologia das borboletas é fantástica! No Mangal existe uma curiosa estrutura e tecnologia para fazê-las procriar e para mantê-las vivas e, nesse mormaço constante de Belém, as borboletas passam melhor que a gente, porque até ar condicionado tem especialmente para elas! Algumas espécies não vivem mais que 48 horas.

Lembro que certa vez, você, apaixonada por um rapaz que não lhe dava bola, enviou anonimamente para ele uma história que encontrou em um livro de fábulas, cuja borboleta se apaixonou por um beija-flor e, estando ela em suas últimas horas de vida e cansada de esperar pelo amor do pássaro, decidira que, se morrer era inevitável, que morreria então por amor e, então, pôs-se no caminho do vôo de seu amado, que a atravessou de morte com seu bico afiado, em pleno vôo veloz. E então, a borboleta morreu feliz!

Até hoje me encanta essa história e é impossível não lembrar de você em meio a tantas borboletas no Mangal das Garças. Acho que você vai cair de amor pelo borboletário, onde também convivem em harmonia alguns beija-flores.

Então, não se demore em vir. Há um mundo novo para você descobrir pelas bandas de cá. Não esqueça a máquina fotográfica. Belém te espera de braços abertos!

Beijos,

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Senta que lá vem a história - parte 1

AS ARTES
Eu entrei na facul em 1994. Formei-me em arte.
Lá pelos fins dos 90 fiz fotografia co Miguel Chikaoka. Participei de algumas exposições coletivas.
Eu também fazia colagens...
Eu já fiz coisas assim...


Técnica mista.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O eterno retorno - a natureza de cada um.

Não tenho a memória exata de quando comecei a me interessar pelo "mundo sensível", mas tenho a memória de sempre ter sido um pouco diferente da maioria dos meus amigos de infância. Tinha gostos pra tudo diferente de todos e, lembro também uma preferência por dias nublados, o que, segundo psicólogos e meu pai, era uma propensão à uma personalidade depressiva e na melhor das hipóteses, melancólica (prefiro a segunda opção porque, segundo minha amiga Paloma, a melancolia tem certa beleza). Hoje, eu adoro dias ensolarados, desde que eu não esteja exposta a ele e adoro curtir o pôr-do-sol, o que, de certa forma, confirma o meu lado melancólico. Ainda assim, não deixei de gostar de dias nublados.

De fato, fui uma adolescente meio rebelde e em algumas fases sofri de uma certa misantropia, que é uma aversão ao convívio social. Isso me fazia sofrer. Mas isso se deu porque eu entrava em conflito com determinados meios sociais aos quais eu não me adaptava muito bem, então, tendia a viver em certo isolamento e meu lugar preferido era o meu quarto, uma espécie de mundo mágico, onde eu criava meus próprios amigos, grafitava as paredes, escutava as músicas de minha preferência e dançava sozinha sem correr o risco de ser julgada pelos meus gostos "estranhos".

Gosto da metáfora do clima, das estações. Uma analogia aos nossos estados da alma. Afinal, somos como a natureza, há dias de sol, dias nublados e até de tempestades. A bonança vem sempre como uma luz lateral de fim de tarde, aquela que tem um brilho mágico de por-de-sol, cuja contemplação nos faz confundir se a luz é fora ou dentro da gente e ficamos meio bobos, quase embriagados.

Não, não são todos que experimentam tal percepção, como não são todos que percebem a verdadeira essência de um amigo ou ainda de um filme, um poema ou uma obra de arte. Para alguns esta é uma conversa de doido. E afinal, era assim que a maioria dos meus amigos de infância e adolescência me viam.

E talvez seja esse deslumbramento quase pueril que me acompanha por toda uma vida e que não sei bem como ou quando começou, que me trouxe aonde estou e me transformou no que sou hoje. Eu cresci, amadureci, ganhei responsabilidades e compromissos de gente grande, mas meu coração continua sendo como o de uma menina descobrindo o mundo, cheia de sonhos, apaixonada por artes e pessoas, porque não consigo conceber um sem enxergar o outro, a essência.

E por ser assim, perceptiva (sem entretanto, conseguir explicar sempre o que sinto e percebo), também me tornei uma pessoa inquieta e crítica. E acho que é por isso que eu sempre tive muita dificuldade em responder a pergunta "o que você faz?" ou "qual a sua profissão?". Primeiro porque sendo inquieta, experimentei muitas coisas (algumas por escolha própria, outras porque a roda da vida se se encarregava do destino); segundo porque minha alma de menina quer muitas coisas ao mesmo e como toda menina, há dificuldade de fazer escolhas (isso deve ser um trauma mal resolvido de infância e que qualquer hora eu trato em um divã), então, eu quero ser professora, designer, produtora, artesã... tudo ao mesmo tempo (rsrs); em terceiro lugar, eu realmente gosto das coisas que faço na mesma proporção e, nas coisas que faço procuro sempre fazer o melhor dentro das minhas condições, de forma que acabo dando o mesmo grau de importância a tudo o que me proponho fazer. É claro, que uma pessoa assim acaba sofrendo algumas frustrações na vida, afinal, nem sempre conseguimos os resultados que almejamos.

Mas acho que estou começando a virar gente grande. Sabe gente, eu demorei a aceitar sala de aula como profissão. Acho que era insegurança e agora que estou lá, tanto com as crianças especiais, como com os adolescentes da rede pública, não me sinto desconfortável. Confesso que desconfortável e frustrada eu me sentia por não exercer a minha profissão de formação, mas agora que estou lá, nem doeu. Ensinar artes é um barato, porque descobri que posso fazer com os meus alunos o que eu queria fazer com os meus amigos de infância e juventude e não conseguia: trazer eles para o meu mundo; ser a louca apaixonada pelas coisas do mundo sensível e poder compartilhar isso sem ser rotulada de "a estranha".

Agora, mesmo atarefada e meio atrapalhada ainda (tenho 18 turmas em 3 escolas), não consigo abandonar a criação. Amo desenhar as bolsas, amo elaborar cada detalhe, amo estar envolvida em processos criativos e adoro a vaidade branca de ter uma marca com coisas criadas por mim. Encontrei nos desenhos das peças uma forma de me expressar, de falar também de mim, como quem pinta um quadro. E ainda que seja difícil realizar os projetos, já não sei mais viver sem fazer isso. E viva a multi-funcionalidade!

Foi pensando em tudo isso que concluí após três décadas de existência que eu nunca seria feliz sendo outra senão aquela que conheci a mim mesma, nos meus sonhos de menina. E foi preciso a roda da vida ter dado muitas e muitas voltas e ter mudado o meu destino várias vezes (e foi preciso), que voltei às minhas origens idiossincráticas, aquilo que na verdade nunca deixei de ser e de sonhar, dos tempos de quando eu ainda não tinha certeza de que queria ser uma professora de artes, mas que já tinha a certeza de que era no mundo das artes, da criação e da sensibilidade que haveria de me sentir mais confortável e com um lugar ao sol nesse mundo. Bem, ao menos disso, já não tenho mais dúvidas.

Hoje eu sou professora de artes e designer da minha marca independente, a Pomar. Com orgulho.
Muito prazer, eu sou Silvana.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Do últil ao agradável!



Continuando as novidades saindo do forno quentinhas...
Como eu sou uma pessoa que adoro me enrolar com mil compromissos (somente os que eu dou conta, tá) eu arranjei mais uma sarna pra me coçar (coceirinha gostosa, né gente - rsrs).
Está aí. Essa é a nova marca: Utile&Dolce (em italiano), originário do latim "utili dulci", termo que originou em nosso português a expressão "juntar o últil ao agradável".

Sim, uma nova marca em parceiria com a amiga e ex-sócia Paloma (na loja que tínhamos) e agora sócia novamente (a vida é um ciclo).

Criamos a Utile&Dolce para trabalhar apenas com brindes empresariais ou não, mas fofos sempre. Nossa primeira encomenda é para uma loja âncora do Shopping Pátio Belém e estamos felizes, porque este é um trabalho que nos dá muito prazer, menos trabalho e dinheiro certo! Importante essa última parte, né? (rsrs)

Os primeiros projetos aprovados foram estes, que pensamos juntas, eu e Paloma, e que fiz, eu mesma, com os meus parcos conhecimentos em corel. As peças pilotos ficaram prontas, mas não consegui fotografá-las ainda.
clique na imagem para ampliar
Então é isso, ainda estamos nos organizando para criar um mix de produtos bem fofos para o portifólio da Utile&Dolce. A Pomar continuará com bolsas exclusivas. A Utile é outra história... digamos uma visão mais empreendedora. (kkkk)

Ah, não posso esquecer de falar e agradecer: a marca da Utile&Dolce, foi feita pela minha amiga querida e talentosíssima Michelle Cunha. Achei que ficou linda, bem dentro do que queríamos. Nós amamos! Obrigada Mi!!!!

Beijos em todas. Té semana que vem.

Sil.

Um prazer nada solitário


Eu e ela fazemos muitas coisas juntas. Com menos frequência do que eu gostaria, é verdade. Mas outro dia achei curioso que nos dispuséssemos a ler juntas ao mesmo tempo, ainda que cada uma a sua leitura, sem que tivéssemos planejado. Aparentemente essa pode ser uma atividade individual: cada um lê o seu livro na sua e isso parece ser um prazer solitário.
Era o que pensava até ter Luna. Mas quando ela estava por volta dos 9 meses comprei para ela um livro chamado "Estrela Cor de Rosa", que conta a história de uma avó e sua neta. Líamos sempre para ela desde essa idade e ela, curiosamente e mesmo um bebê, sempre escutou. Ela aprendeu a ler aos 4 anos. Vieram outros livros sempre. De todos os lados: de mim e do pai, avô, do tio, dos amigos.
Hoje ela já faz as próprias escolhas, mas é um descuido nosso e ela esquece que ler é prazeroso. Então, sempre que o pedido parte dela própria a gente faz questão de atender e, acreditem, às vezes, livros integram as listas de presentes que ela gostaria de ganhar no Natal e no aniversário!
Mas não é sempre assim. Se ela nos vê muito tempo sem ler, ela também desinteressa, porque criança é assim, copia os adultos em tudo e, nesses dias aí, em que foi tirada essa foto, eu estava pegada no García Marquez e ela, junto comigo, na história linda que ela já havia visto no cinema, mas que, gostou tanto que implorou pra gente comprar o livro. Exitamos: era um livro grande demais, "mas eu juro que vou ler, pai", ela pediu com cara de cachorro "pidão". E como o cachorro da história, achamos o livro em uma boa liquidação e não resistimos. Ela ficou radiante e leu 6 capítulos de uma só vez.
Ler ao lado dela nunca é um prazer solitário, ainda que cada uma leia o seu. De vez em quando ela me interrompe para perguntar uma palavra que não entendeu e pegamos o dicionário para procurarmos juntas. Ela, de vez em quando quer parar para me contar um fato novo da história e em outras vezes, eu silenciosa, me delicio com o prazer dela, quando a percebo completamente envolvida, dando risinhos solitários com suas descobertas.
Definitivamente, ler em companhia de um filho não é um prazer tão solitário. É um aprendizado para ambos!
Luna lê, aos 8 - Marley e eu.
Eu leio aos 34 - O amor nos tempos do cólera. (Grata e encantada por ler somente agora e não aos 16 como queria meu pai. Tem certas leituras em que deveria vir prescrita a idade certa para ser lida)